sábado, 30 de abril de 2022

Trabalho e Sociedade: Toyotismo


Fonte da imagem: Portal da IstoÉ Dinheiro

  • As crises do petróleo das décadas de 1970 e 1980 trouxeram consequências negativas para as indústrias mundiais que, devido à aplicação do Taylorismo e do Fordismo, produziam em grandes quantidades e tinham produtos em estoque. Com as crises econômicas, o poder de compra das pessoas diminuiu e os produtos ficaram encalhados nos estoques das fábricas, agravando a situação delas.

Trabalho e Sociedade: Taylorismo e Fordismo



Fonte da imagem: Blog Diferença
  • Como vimos anteriormente, Weber afirmou que a racionalização surgida no protestantismo calvinista e puritano ganhou espaço em outras áreas da atuação humana, como na administração das empresas capitalistas. Desse modo, os administradores buscam o melhor caminho (meio) para a maximização dos lucros das empresas (fim). O principal desses meios é a organização do trabalho e da produção, que assumiu diferentes formas ao longo do tempo.

Trabalho e Sociedade: Durkheim e o Trabalho como Gerador de Solidariedade



Fonte da imagem: Portal da Kukos
  • Durkheim criou o conceito de divisão social do trabalho para descrever o processo de especialização das várias funções sociais, ou seja, a divisão das tarefas existentes em uma sociedade entre seus membros. Para ele, a divisão social do trabalho é um elemento de coesão das sociedades, pois gera interdependência entre os indivíduos que as compõem.

Trabalho e Sociedade: Weber e a Ética do Trabalho


 
Fonte da imagem: Portal Conhecimento Científico

  • Weber analisa o capitalismo a partir da sua dimensão cultural e não econômica, como fizeram Marx e Engels. O capitalismo, então, é uma cultura que surgiu na Europa por um motivo específico, e é esse motivo que o autor tentou desvendar em seu livro chamado A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.

Trabalho e Sociedade: Marx e Engels e a História da Exploração do Homem pelo Homem


 
Fonte da imagem: Blog Nova História
  • De acordo com Marx e Engels, existe uma grande divisão do trabalho nas várias sociedades humanas, sendo que esta divisão é originada da apropriação por uma parte da sociedade tanto dos meios de produção quanto dos produtos do trabalho. Desse modo, na antiguidade clássica, as sociedades grega e romana eram divididas em senhores (proprietários) e escravizados (não proprietários), já na idade média, a sociedade europeia se dividia em senhores (proprietários) e servos (não proprietários), enquanto no capitalismo a sociedade se divide em burguesia (proprietários) e proletariado (não proprietários).

Trabalho e Sociedade: O Conceito Sociológico de Trabalho


 
Fonte da imagem: Portal do IEA-USP

  • O conceito de trabalho, como muitos conceitos sociológicos, passou por uma série de transformações ao longo do tempo. Entendemos hoje que trabalho é a maneira por meio da qual os seres humanos transformam a natureza para produzir aquilo que precisam para sobreviver. Os seres humanos realizam trabalho porque, diferente dos outros animais, não conseguiriam sobreviver utilizando-se da natureza da maneira que ela se apresenta para eles, mas precisam transformá-la. Assim, transformamos pedras em tijolos e construímos casas, transformamos minério em aço e produzimos carros, transformamos petróleo em plástico e produzimos embalagens. Emprego, por sua vez, é o trabalho ‘encaixado’ na relação social que se estabelece entre patrão e empregado. É o que Karl Marx chama de trabalho alienado, que é o trabalho realizado para outra pessoa, utilizando-se dos recursos dessa pessoa e cujos frutos pertencem a ela, e não ao trabalhador.

A Relação entre Indivíduo e Sociedade: A Sociologia Contemporânea e a Interdependência entre Sociedade e Indivíduo


  • A Sociologia Clássica, que vimos anteriormente, é aquela produzida entre o final do séc. XIX e o início do séc. XX. Por outro lado, a Sociologia Contemporânea é aquela produzida a partir da segunda metade do séc. XX. É, então, uma Sociologia mais próxima de nós no tempo.

A Relação entre Indivíduo e Sociedade: Weber e a Primazia dos Indivíduos


Fonte da imagem: Portal Mundo Educação
  • Weber privilegia em sua análise a ação dos indivíduos. Por isso, seus seguidores dizem que ele adotava o que chamam de individualismo metodológico. Para ele, a sociedade é o resultado das interações individuais, sendo que os indivíduos refletem sobre suas interações e sobre os significados delas. Assim, a sociedade não é independente dos indivíduos e a Sociologia tem que estudar os elementos da sociedade (regras, normas, valores ou instituições) que são importantes para os indivíduos na orientação de suas ações (de que maneira os indivíduos agem tendo em mente essas regras, normas, valores ou instituições?).

A Relação entre Indivíduo e Sociedade: Marx e Engels e a Primazia das Classes Sociais


Fonte da imagem: Blog da Boitempo

  • Marx e Engels, analisando as relações e as estruturas econômicas das várias sociedades, concluíram que aquilo que é necessário para a realização de trabalho e a produção de riqueza não é igualmente distribuído entre os membros de nenhuma sociedade que estudaram. Esses elementos, chamados pelos autores de meios de produção, são possuídos por uma pequena camada de cada sociedade, enquanto a maior parte de seus membros não os possui. A propriedade privada dos meios de produção divide então as sociedades em classe proprietária e classe não proprietária, ficando os não proprietários obrigados a trabalhar para os proprietários para garantir a sua sobrevivência.

A Relação entre Indivíduo e Sociedade: Durkheim e a Primazia da Sociedade sobre os Indivíduos


Fonte da imagem: Pinterest de Escola Educação

  • Toda a ciência tem um objeto próprio. A Física estuda a matéria e seus fenômenos no tempo e no espaço, enquanto a Biologia estuda a vida e os seres vivos. A definição do agente principal dos fenômenos sociais (sociedade ou indivíduo) tem a ver com a delimitação do objeto da Sociologia por cada corrente sociológica. Assim, para um grupo de sociólogos, a sociedade ou os grupos sociais são o elemento principal nessa relação, para outro grupo, os indivíduos se destacam, já para um terceiro grupo de sociólogos, existe a interdependência entre sociedade e indivíduos, sendo impossível dizer que um é mais importante do que o outro.

Introdução aos Clássicos da Sociologia: Karl Marx e Friedrich Engels


 
Fonte da imagem: Portal Aventuras na História
  • Karl Marx (Alemanha, 1818 a 1883) não era sociólogo, já que escreveu antes de Durkheim fundar a Sociologia. Ainda assim, ele influenciou muitos dos sociólogos que vieram depois dele e por isso é considerado um dos clássicos da Sociologia. Ele escreveu muitas obras em parceria com Friedrich Engels (Alemanha, 1820 a 1895), por isso muitas vezes os nomes dos dois autores são citados juntos.

Introdução aos Clássicos da Sociologia: Max Weber


 
Fonte da imagem: Portal Brasil Escola

  • A Alemanha em que Max Weber (Alemanha, 1864 a 1920) viveu tinha uma atmosfera intelectual diferente daquela da França de Durkheim. No contexto alemão, não era o positivismo que dominava as ideias, mas o romantismo e o idealismo.

Introdução aos Clássicos da Sociologia: Émile Durkheim


 
Fonte da imagem: Portal Nova Escola
  • Émile Durkheim (França, 1858 a 1917) é considerado fundador da Sociologia enquanto uma ciência autônoma e acadêmica, vindo a ser o primeiro professor universitário da disciplina. Foi ele o primeiro a delimitar um objeto e um método para a Sociologia (ou seja, aquilo que uma Ciência se propõe a estudar e a maneira que ela vai realizar esse estudo).

O Contexto de Surgimento da Sociologia


Fonte da imagem: Portal Escola Educação

  • A Sociologia surgiu após o contexto de desenvolvimento do capitalismo e desestruturação do modo de vida feudal. Sua intenção inicial era compreender as crises sociais resultantes desse processo, bem como apontar soluções para elas.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

As Principais Formas de Produção do Conhecimento


Fonte da imagem: Blog Miríade Digital
  • Os seres humanos vivem em um mundo que é ao mesmo tempo natural e social, ou seja, é formado pela natureza e por outras pessoas. Para sobreviver nesse mundo, precisam entendê-lo e transformá-lo. É para isso que produzimos o conhecimento. O conhecimento é uma forma de compreender e agir sobre o mundo. É a ferramenta que utilizamos para isso. Ele envolve a realidade objetiva (que é como o mundo se apresenta para nossos sentidos) e a realidade subjetiva (que é a maneira com que cada um de nós percebe esse mundo).

Apresentação

Os anos de 2020 e 2021 foram desafiadores para a educação. A pandemia do novo coronavírus impôs medidas restritivas de circulação em vários espaços, dentre eles as escolas. Diante disso, tanto os profissionais da educação quanto os alunos tiveram que se reinventar, adaptando-se ao novo modelo de ensino remoto, ou não presencial.

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