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| Fonte da imagem: Portal Mundo Educação |
Weber privilegia em sua análise a ação dos indivíduos. Por isso, seus seguidores dizem que ele adotava o que chamam de individualismo metodológico. Para ele, a sociedade é o resultado das interações individuais, sendo que os indivíduos refletem sobre suas interações e sobre os significados delas. Assim, a sociedade não é independente dos indivíduos e a Sociologia tem que estudar os elementos da sociedade (regras, normas, valores ou instituições) que são importantes para os indivíduos na orientação de suas ações (de que maneira os indivíduos agem tendo em mente essas regras, normas, valores ou instituições?).
Para Weber, o objeto da Sociologia é a ação social, que é a ação que um indivíduo realiza para outros indivíduos e pensando na ação deles. Nem toda ação do indivíduo é uma ação social, mas só aquela que possui outro indivíduo como alvo. Rezar sozinho em nosso quarto não é uma ação social, mas ir a um hospital rezar por alguém que está internado ali é. O que a Sociologia tem que fazer, então, é compreender o sentido das ações dos indivíduos (por que os indivíduos agem da maneira que agem?).
Toda ação social possui um sentido que é compartilhado tanto pelo indivíduo que age quanto pelo indivíduo que recebe a ação. Esse sentido é subjetivo, ou seja, vem de dentro para fora, pois é dado pelo sujeito que age (estou agindo assim por causa disso). Por isso, a Sociologia não estuda uma realidade exterior aos indivíduos. Além do mais, se a sociedade é o resultado das interações individuais, ela não é algo que está além ou acima dos indivíduos, mas é produzida por eles em suas interações. Por isso, os indivíduos têm primazia sobre a sociedade para Weber.
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