quarta-feira, 12 de junho de 2024

O Mito da Democracia Racial

A perspectiva de Gilberto Freyre influenciou a maneira com que brasileiros e estrangeiros passaram a enxergar as relações raciais no Brasil. Ela favoreceu as conclusões segundo as quais não há racismo em nosso país, as relações entre negros e brancos são pacíficas e harmoniosas entre nós, os negros não sofrem prejuízos devido ao seu pertencimento racial e a nossa sociedade favorece a ascensão de pretos e pardos. Chamamos essas conclusões de mito da democracia racial. Apesar do autor nunca ter usado essa expressão em sua obra, ele fomentou por meio dela esse tipo de pensamento.

Fonte da imagem: Universidade Federal Fluminense

A Teoria da Democracia Racial

A década de 1930 foi um período importante para a formação da identidade nacional. O Governo Brasileiro, sob o comando de Getúlio Vargas, trabalhou ativamente na elaboração de uma nova representação do país e na delimitação da identidade e da cultura brasileiras. Nesse contexto, Gilberto Freyre (1900 – 1987), sociólogo e antropólogo pernambucano, escreveu o livro Casa-Grande e Senzala, oferecendo uma nova interpretação da nossa história.

Fonte da imagem: Diário de Pernambuco

terça-feira, 11 de junho de 2024

As Teorias Raciais e Eugênicas

Entre o final do séc. XIX e a metade do séc. XX, vigorou na ciência mundial duas perspectivas que entendiam as características dos grupos humanos e a relação entre esses grupos a partir de demarcadores vistos como provenientes da natureza. Tratavam-se do determinismo geográfico e do determinismo biológico.

Fonte da imagem: Lavra Palavra

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Sociologia e Desenvolvimento: A Teoria do Sistema Mundo

Na década de 1970, no contexto da Guerra Fria, o sociólogo estadunidense chamado Immanuel Wallerstein (1930 – 2019) desenvolveu a Teoria do Sistema-Mundo para oferecer uma nova interpretação sobre o capitalismo e suas dinâmicas. Para tanto, o autor utilizou alguns conceitos marxistas em sua obra.

Fonte da imagem: Jacobina

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Sociologia e Desenvolvimento: A Teoria da Dependência

A Teoria da Dependência foi desenvolvida pelo sociólogo brasileiro Fernando Henrique Cardoso (1931 – ) e pelo sociólogo chileno Enzo Faletto (1935 – 2003), nos anos 1960 e 1970. Esses autores basearam-se na Teoria da CEPAL, elaborada por Raúl Prebisch e Celso Furtado, complementando-a com a  introdução de elementos da teoria econômica marxista.

Fonte da imagem: Jornal Opção

terça-feira, 21 de maio de 2024

Da Presença Africana na Europa à Presença Europeia na África

O contato entre africanos e europeus vem de muito antes do processo de expansão marítima e comercial europeia. A Península Ibérica, região que compreende os atuais países de Portugal e Espanha, foi dominada pelos povos muçulmanos do Norte da África, conhecidos como Mouros.

Fonte da imagem: Facebook Afrocracia

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Sociologia e Desenvolvimento: Desenvolvimento X Subdesenvolvimento – A Teoria da CEPAL

A economia clássica inglesa, cujos principais autores foram Adam Smith e David Ricardo, desenvolveu a teoria das vantagens comparativas para explicar como o livre-comércio seria benéfico para os países que o praticassem. Segundo essa teoria, cada país, dadas as suas condições produtivas, tem mais facilidade de produzir algumas mercadorias do que outras. Desse modo, os países deveriam produzir os bens que lhes oferecessem menor custo de produção e deixar de produzir gêneros que lhes custassem mais para isso.

Fonte da imagem: News Press Service

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